quarta-feira, 15 de maio de 2013

O Jovem Atual

Nos dias atuais as pessoas estão lendo cada vez menos. Quando se fala em leitura, a referência não é apenas o livro em si e sim as mais diversas formas nas quais ela se apresenta.

A juventude anda cada vez mais preguiçosa e alienada. Essa alienação pode vir da televisão, onde a mídia expressa as informações e acontecimentos de acordo com aquilo que lhe é conveniente e também da internet, onde os jovens ficam limitados a determinados jogos ou sites de entretenimento e bate-papos. Podemos falar da tecnologia em geral, não só focando a internet, mas envolvendo tudo aquilo que distrai.
Mas também não podemos descartar o papel que a família pode exercer diante do incentivo à leitura. Os pais deveriam diminuir aos poucos do dia-a-dia das crianças, a televisão, os vídeo games, a internet e os aparelhos celulares e as incentivarem desde cedo para a literatura, o que pode ser muito prazeroso se inserida de forma sedutora na vida das mesmas. Mas a questão é que a própria família, antigamente base e referência na vida do ser humano, está cada vez mais desestruturada.

São muitos pais e mães ocupados com o trabalho ou com eles mesmos que se esquecem de dar assistência aos seus filhos pequenos. Simplesmente a maioria os abandona com uma babá, os insere precocemente na vida tecnológica, dando a eles um celular da última geração, um computador onde se pode usar sem limites, games e etc. Desse modo, as crianças tornam-se adolescentes viciados e limitados, sem interesse nenhum em expandir seu conhecimento, em compreender o mundo ao seu redor. Os jovens crescem sem opiniões formadas, sem nenhuma consciência crítica e por isso são cada vez menos ativos e mais alienados. 

E o que podemos esperar do futuro, se a sociedade daqui pra frente será formada justamente por esses jovens? Certamente teremos adultos conformados ou até inconformados, mas tão passivos e incapazes de irem à luta por seus desejos ou direitos, que se aniquilarão. É claro que não podemos generalizar, afinal, há uma parcela de pessoas que sempre farão a diferença, mas torna-se lamentável que a maioria não se adéque a tal. Se as pessoas soubessem o quanto é maravilhoso ler, se informar, ser um cidadão consciente desde o início da vida, se dedicariam muito mais à leitura. Se soubessem do seu poder e o quanto ela é capaz de abrir e nos mostrar horizontes, talvez a cultivassem sempre e a incluíssem na rotina. 

E eu como jovem consciente e esperançosa, não deixo de acreditar que algum dia toda essa situação se transformará e por isso, faço a minha parte, incentivando as pessoas ao meu redor a lerem mais e descobrirem o quanto é fantástico o mundo literário e claro, lendo muito! E você, não mergulha também nessa aventura por quê? Eu te garanto que uma vez lá dentro, você jamais terá vontade de abandonar esse prazer magnífico que se chama LER.

Fonte: http://avozonline.blogspot.com.br/2011/05/o-jovem-atual-ativo-ou-alienado.html


Comentário:

Nada justifica, entretanto, que, por conta do que foi exposto, o jovem passe dos limites de uma convivência sadia para agressões graves. O que é compreensível e aceitável é surgirem atitudes de irritabilidade, mutismo, depressão leve, impaciência, espírito de contradição, teimosia, resistência passiva etc., nunca violência e desrespeito. É muito bom quando os pais compreendem o que o adolescente está passando e deixam passar, sem revidar, algumas das atitudes citadas, não levando tudo a ferro e fogo, a fim de favorecer a independência do filho.


Postado por Amanda Letícia.



quarta-feira, 8 de maio de 2013

Geração de oportunidades perdidas

A empregabilidade dos jovens em todo o mundo está muito comprometida. O sinal de alerta foi dado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) ao divulgar, em meados do ano passado, o número recorde de quase 81 milhões de desempregados com idades entre 15 e 24 anos – umas contingentes duas vezes superiores à população total da Argentina.
A novidade, entretanto, é que a situação dos países desenvolvidos está muito mais complicada do que a de nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento. Enquanto o índice de jovens desempregados dos primeiros aumentou 34,1% entre 2008 e 2009, na América Latina o índice cresceu 11,4%.
A gravidade da crise levou a OIT a prever o surgimento de “uma geração perdida, constituída de jovens que abandonaram o mercado de trabalho e perderam as esperanças de poder trabalhar e ganhar a vida decentemente”, conforme atesta relatório divulgado em 2010.
Entretanto, apesar do aparente clima de estabilidade abaixo do da linha do equador, no Brasil os jovens continuam a liderar o ranking de pessoas com maior dificuldade de entrar no mercado de trabalho. Uma das razões – que não é nova, pois foi detectada há décadas – é a falta de integração entre o mundo acadêmico e o mundo do trabalho.
Esse descolamento gera um cenário pernicioso que impede o pleno aproveitamento da expansão do mercado de trabalho: cresce aos milhares a oferta de vagas, mas elas permanecem em aberto diante a crônica carência de profissionais capacitados para enfrentar os desafios da economia moderna.
O tamanho do problema? Pesquisa realizada pela consultoria PricewaterhouseCoopers revelou que 63% dos presidentes de empresas no Brasil temem um apagão de mão de obra. Portanto, mais do que nunca, o País precisa institucionalizar práticas de inclusão profissional de jovens, com destaque para o estágio de estudantes, e empenhar-se com mais vigor para fazer valer leis como as da aprendizagem e as das cotas de pessoas com deficiência.
Outra vertente da solução é o estímulo ao ensino profissionalizante – solução já ensaiada pelo Brasil e que está sendo colocada em prática pela China, interessada em manter seus espetaculares índices de crescimento da produção. No Brasil, a necessidade de ação é premente e o preço da omissão será a concretização das previsões da OIT: uma geração de oportunidades perdidas.
Comentário:
Infelizmente para os jovens de hoje as oportunidades de empregos estão cada vez mais raras com professores mal remunerados e desmotivados profissionalmente , e muitos jovens sem falta de interesse. Vivemos em um mundo cada vez mais globalizado e a tendência é a modernidade avançar cada vez mais, por esse motivo nossos governantes deveriam investir pesado na educação ,oferecendo cursos de capacitação profissional em areas que o mercado de trabalho está buscando mão de obra e não acha.

Postado por Amanda Letícia


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Educação Profissional da Juventude na Crise do Emprego


Na sociedade contemporânea, a lógica societal do capitalismo tardio gerou uma nova sociabilidade que desemprega e precariza milhões de pessoas de todas as faixas etárias, e o desemprego tornou-se um risco de desagregação social que afeta a juventude na faixa etária entre 15 e 24 anos. A crise da identidade mediada pelo trabalho também atinge a educação que, ao adotar as competências individuais e a noção de empregabilidade como possibilidade de inserção profissional perde a sua finalidade integradora. O setor produtivo demanda um perfil de formação integral: técnica e científica e desafia a dualidade estrutural propedêutica e tecnicista/assistencialista do ensino médio. Essa questão preocupa a comunidade acadêmica ligada à pesquisa da educação e do trabalho.

A questão central da tese foi identificar como os atores sociais envolvidos com a escola técnica se movimentam diante do desemprego juvenil. O eixo conceitual da pesquisa estruturou-se na centralidade do trabalho como práxis social intersubjetiva (Lukács). Na teoria da ação comunicativa (Habermas), buscaram-se os elementos teórico-metodológicos para uma visibilidade de indicadores de participação. A interação entre a escola e o setor produtivo foi vista pela abordagem da formação integral, com fundamentos científico-tecnológicos e histórico-sociais (Ciavatta, Frigotto, Kuenzer) complementada pela heterogeneidade institucional (Gibbons) e intersubjetividade da ciência (Latour). A ambigüidade da noção de competências foi vista pelo pragmatismo que subordina o conhecimento à utilidade (Ramos, Ropé & Tanguy) e pela contextualização (Lopes) como meio de implementação do discurso oficial na prática escolar. A noção de currículo como prática social (Popkewitz) e como regulação (Lopes & Boaventura Santos) foi tomada para analisar como se estrutura a subjetividade por meio do currículo.

Conclui-se que a participação dos atores sociais é desigual. Uma das respostas dadas pela escola técnica ao desemprego juvenil é o desenvolvimento de uma ruptura conceitual da subjetividade na formação do aluno, via currículo, por meio da mudança do conceito de empregado para o de empreendedor. Os interesses dos atores sociais convergem para o aumento da oferta de estágios e emprego. Verificou-se que 89% dos alunos da amostra estão sem estágio. Surpreende o otimismo dos jovens em relação ao futuro do trabalho, pois 72% acreditam que poderão sustentar a família com o fruto do seu trabalho.





Comentário:

A crise da identidade mediada pelo trabalho também atinge a educação que, ao adotar as competências individuais e a noção de empregabilidade como possibilidade de inserção profissional perde a sua finalidade integradora. A participação dos atores sociais realmente é desigual.



Postado por Amanda Letícia.



quarta-feira, 24 de abril de 2013

O Jovem do século XXI



                   Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/redacoes/2738986



Comentário: 

É fundamental o apoio dos pais e educadores, para que juntos possam alertar e reeducar os jovens.



Postado por Amanda Letícia.




quarta-feira, 17 de abril de 2013

Desigualdade social entre os Jovens

De um lado, jovens brancos, bem vestidos, com um bom nível de escolaridade e trabalhando com carteira assinada. De outro, jovens negros, maltrapilhos, analfabetos e trabalhando na informalidade para comprar comida. O quadro de extrema desigualdade citado no exemplo acima, tão comum no Brasil, está entre as principais causas da violência entre jovens, segundo um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea).

A desigualdade social está entre as maiores causas da violência entre jovens no Brasil. Ela é o grande contexto, o pano de fundo, onde vive a população mais atingida por esse problema: as pessoas entre 15 e 24 anos”, afirma Luseni Aquino no artigo “Desigualdade social, violência e jovens no Brasil”, produzido em parceria com a pesquisadora Enid Rocha.

Um dos fatores que evidenciam a desigualdade social e expõem a população jovem à violência é a condição de extrema pobreza que atinge 12,2% dos 34 milhões de jovens brasileiros, membros de famílias com renda per capita de até ¼ do salário mínimo, afirma a pesquisa.

No total, são 4,2 milhões de jovens extremamente pobres. Destes, 67% não concluíram o ensino fundamental e 30,2% não trabalham e não estudam. O estudo também revela que os jovens afro descendentes são os mais excluídos, já que 73% dos jovens analfabetos são negros e 71% dos extremamente pobres que não trabalham e não estudam são afro descendentes.

 Apesar de ser um agravante das situações de violência, os números divulgados pela pesquisa mostram que a pobreza não é preponderante para o comportamento violento, mas sim a desigualdade social.




Comentário:

Quando você trata alguém com desigualdade, acaba se tornando um juiz tomado de perversos pensamentos. Você age extrema injustiça, buscando seus próprios interesses.
Como cristão você deve tratar a todos da mesma forma que gostaria de ser tratado. Seja no trabalho, escola, ao negociar, e em muitas outras situações.



Postado por Amanda Letícia.



quarta-feira, 10 de abril de 2013

INTERNET

Muito se discute sobre os eventuais benefícios ou malefícios às crianças e adolescentes decorrentes do uso da Internet. No Brasil, a preocupação justifica-se pelo número crescente de acesso destes jovens à rede mundial de computadores. Embora não se tenham dados estatísticos sobre o acesso desta camada da população brasileira, acredita-se que eles sejam responsáveis pela maioria dos acessos à rede mundial de computadores. Dados recentes demonstram que mais de 20 milhões de pessoas acessam diariamente a Internet com os mais variados interesses e necessidades, uma vez que ela acabou se tornando a intermediária de relações pessoais e comerciais.

Quando a Internet é utilizada para obter-se informação com vistas à pesquisa, estudos, conversas entre amigos, notadamente, concluir-se-ia que ela é um bem. Mas, ainda assim, teríamos que especular sobre a fonte de informação e com quem se relaciona esses jovens. Seria esta fonte segura? Seria esta fonte capaz de prover informações confiáveis para contribuir com o processo educacional? Seriam esses relacionamentos estabelecidos com pessoas confiáveis? Logicamente, estas preocupações demonstram a necessidade de julgamento não somente segundo juízos de valor, mas também segundo critérios objetivos que poderiam avaliá-las sob o ponto de vista científico dentro da área de interesse em questão, ou quando não, quem são as pessoas com as quais se relacionam os jovens ao navegar na rede. Disso decorre uma outra pergunta. Teriam as crianças e adolescente discernimento para julgá-las? Provavelmente, não. É sabido que nesta idade esses jovens ainda são carentes de educação para a vida, ou seja, dependem de orientação para guiarem-se no enfrentamento das próprias realidades ainda conflituosas em relação ao mundo que as rodeiam. Sem acompanhamento de adultos – pais ou responsáveis, educadores, etc – a Internet pode ser um mal.

Embora com relativo controle, estão presentes na Internet conteúdos indignos e dignos. A pornografia, a invasão de privacidade, blogs que incitam a violência e cultuam valores duvidosos, inclusive racismos, convivem com outros cujos propósitos ou são nobres, ou pelo menos se enquadram dentro dos limites da normalidade. Nos sites de relacionamento, os conteúdos são criados pelas próprias pessoas que se comunicam. Se elas são capazes de criar os seus próprios conteúdos e são partícipes de um diálogo comum é porque ali convergem suas necessidades e interesses. Mas, se estiverem ali pessoas adultas induzindo crianças e adolescentes a praticarem ações que as possam violentar, moral ou fisicamente, nada será detectado até que se consume o mal intentado, colocando-as como vítimas de pessoas inescrupulosas. As pessoas adultas, pais ou responsáveis, têm o dever moral de se colocarem próximas a esses jovens a fim de estabelecer limites e disciplina por meio do diálogo franco demonstrando as razões de suas preocupações com as potencialidades da Internet.


Estas preocupações não teriam razão de existir se não houvesse notícias de casos de ofensa às crianças e adolescentes. Mas, o que se vê e o que mais se ouve, são os impactos negativos pelo mau uso da rede, capaz de deturpar valores e viciar comportamentos com prejuízos à própria pessoa quando incapaz de discernir sobre o valor das ações e dos conteúdos presentes na Internet.

Na verdade, a Internet pode representar tanto um bem como também um mal. Existe um ditado popular que diz que a dose é a distância que separa o remédio do veneno. Esta analogia também é cabível para a Internet, especialmente em relação às crianças e aos adolescentes, onde a dose do uso da Internet deverá ser prescrita e ministrada por pais ou responsáveis.




Comentário:
Tem horas que a tecnologia ajuda e horas que ela atrapalha. Como tudo na vida é preciso equilíbrio para as coisas funcionarem de um modo saudável



Postado por Amanda Letícia.


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Mimados...


Os mimados são pessoas que controlam os outros ao se mostrarem indefesas, choramingando e agindo de forma imatura, só conseguem sobreviver quando tem pessoas nãos fortes à sua volta para satisfazer às suas necessidades. São egocêntricos e não tem compaixão, reclamam constantemente e não aceitam não como resposta. Embora tenham alguma semelhança com os controladores, já que exigem que as coisas sejam feitas do seu jeito, não costumam ficar violentos ou agressivos. Eles choram, lamentam-se, fazem bico, imploram ou ficam magoados. Usam a culpa deliberadamente para conseguir o que desejam. O que você faz hoje não é suficiente para amanhã, amanhã você terá de repetir e fazer a mesma coisa ou até mais do que fez ontem. Eles acreditam que nasceram para ter uma vida boa e que os outros devem que se sacrificar por eles. Os mimados só pensam naquilo que faz com que se sintam bem e não no direito dos outros.
Tendem a ser teatrais, são muito emocionais, querem atenção o tempo todo e costumam ser exigentes demais. Já outros são narcisistas, além das características dos teatrais tem um senso de grandiosidade, um desejo de ser admirado e visto com altamente especial e importante. Eles esperam reconhecimento por todas as suas habilidades especiais e seus grandes sucessos e ainda assim, raramente demonstram ter recebido esse reconhecimento. Os narcisistas são exploradores, tiram vantagem, não se importam e não tem sentimento pelos outros. Costuma ter inveja das outras pessoas e acreditam que elas tem inveja deles. É claro que se acham superiores, são arrogantes e vaidosos. Fechando os tipos temos o mimado dependente, geralmente tem muita dificuldade em tomar decisões e costumam precisar de conselhos e garantias dos outros para terem certeza de que suas decisões são seguras. Tem medo de assumir responsabilidades nas áreas mais importantes de suas vidas. Apreciam quando os outros assumem as responsabilidades por eles. Tem medo de perder a aprovação e o amor, não se sente confiante nem habilidoso, não se sente à vontade quando está sozinho porque existe a possibilidade de ter de cuidar de si mesmo.
Comentário: Sentir-se excessivamente mal e perturbado por causa dos problemas dos outros é neurótico. Nós nos importamos com as outras pessoas, sentimos por elas, mostramos compaixão e as defendemos. Essas pessoas são perturbadas e se você acha que vão fazer alguma coisa que possa machucá-la seriamente, chame um médico. Se não for tão grave, deixe que sofram com o próprio comportamento manipulador até que percebam que não vão conseguir nada com isso. Nunca se esqueça que recebemos o comportamento que toleramos.

SUICÍDIO!

UMA CONVERSA SOBRE OS MALES QUE ASSOLAM OS JOVENS - SUICÍDIO!

O que aconteçe na cabeça de um jovem para que ele comete suicídio?
Muito já foi dito sobre estes casos que assolam o nosso chão brasileiro, o suicídio de inúmeros jovens que vem aumentando assustadoramente. Eles, são oriundos de inúmeras realidadeS, mas juntos comungam de um mesmo problema: A vida perdeu o sentido! Amigos, família, tudo passa a não ter nenhum significado. As pessoas com suas palavras que são de conforto e de motivação não sãoouvidas como tal, para eles tudo soa diferente; é como se tudo viesse com um tom contrário, a compreensão lhes rouba de si mesmos.
Afundam, como titanic em alto mar, no escuro, no frio, na solidão, sem nada e niguém para ajudar. Tem muita gente que tenta ajudar, que lameta, que chora e se desespera, mas de nada isso adianta, por que é um caminho que o jovem resolveu trilhar sozinho e no estado em que ele se encontra, as palavras perdem força e ganham poder os gestos: abraços. afagos, presença constante, carícias e o poder da oração.
Neste momento o único amigo que pode solucionar este problema juntamente com o carinho da família e dos amigos é JESUS CRISTO. Ninguém consegue o âmago do coração de um depressivo a não ser o próprio Cristo.
Todos os nossos conceitos partem da observação externa; mas Cristo entra na sala do coraçao deste jovem e observa mais intimamente o estrago que fizeram com ele; e tem com ele, e o entende, e o provoca a refazer o caminho, mas não faz por ele.

A verdade é que esta realidade será sempre assustadora e me deixa muito intrigado. Tento entender o que se passa dentro do coração do jovem, mas paro sempre na mesma questão. Imagino que eles fiquem assim apartir de decepções amorosas, por conflitos familiares, pela própria mídia que impõe um padrão que muitas familias não tem como dar.
E assim a nossa juventude segue chagada e sofrida, se arrastando pelos becos da vida. Esta em nós a solução prévia.
O diálogo na família ajudará a combater tudo isso, mas um diálogo amigável e sincero sem abuso de outoridade, gritarias e chingamentos.
O jovem deve perceber que tem nafamilia um aliado e não um juiz, por que o mundo ja faz esse papel sem eo menos eles pedirem.
 
 
 
 Fonte: BLOG DO FREI JONAS DIAS

A Irresponsabilidade na Adolescência


Uma das maiores preocupações sociais e econômicas mundiais é o crescimento da população. No Brasil a situação não é diferente. Ainda que possamos observar que as taxas de natalidade caíram, a faixa etária que apresenta aumento de fecundidade é a das adolescentes. E o motivo infelizmente não é a falta de informação.

O conhecimento e o acesso a métodos contraceptivos estão a nossa disposição. Existem, porém, outros fatores que, agindo em conjunto ou isoladamente, alimentam esse problema. As condições precárias de educação, por exemplo, fazem com que as jovens se desinteressem pela carreira profissional, e passem a dedicar seu tempo de forma desregrada. Nos núcleos de baixa renda há altos índices de gravidez precoce, pois as dificuldades, a exclusão, a marginalização, são fatos que podem causar certa debilidade em conceitos como constituir família no momento certo, ou esperar para que se criem condições financeiras, ou mesmo maturidade suficiente para educar uma criança. E não só nas áreas mais pobres, mas nas classes média e alta isso também ocorre, e nessa situação o motivo não seria financeiro, mas sim negligência e falta de responsabilidade. 

Ocorre também a desvalorização da idéia do que seja a geração de uma vida, pelo fato de muitos recorrerem a técnicas de aborto. O que deveria ser uma medida indicada apenas para casos de emergência transformou-se em simples procedimento de desencargo, como se fosse algo corriqueiro como consumir pílulas ou usar camisinha. A proposta de regularização do aborto é apenas um paliativo para o problema real. 

Programas de controle de fecundidade para adolescentes e campanhas de conscientização, de educação, e de inclusão no mercado de trabalho, devem ser incentivados. E o auxílio adequado para situações extremas, como estupro ou casos de gravidezes de alto risco, também devem ser fornecidos, para que não haja espaço para o funcionamento de estabelecimentos clandestinos. 





Comentário:

Infelizmente a irresponsabilidade dos jovens vem crescendo bastante, e está ficando cada vez mais difícil controlar. Isso vem causando muitas consequências, como por exemplo, a gravidez precoce que vem atrapalhando a vida de muita gente, principalmente adolescentes.



Postado por Amanda Letícia



quarta-feira, 27 de março de 2013

JUVENTUDE E CRIMINALIDADE


Já virou rotina no noticiário do BOM DIA. Praticamente todos os dias, um ou mais jovens têm protagonizado o cenário policial com o envolvimento em casos de pequenos delitos (furtos, roubos), vandalismo (destruição a próprios públicos e ônibus) e, tão ou mais preocupante ainda, por porte e tráfico de drogas.

O envolvimento criminoso muitas vezes reincidente pelo uso ou negociação de entorpecentes em escala cada vez mais aguda produz estatísticas que, mais que produzir reportagens como a de hoje, revelam uma inquietante incerteza quanto ao futuro desta juventude.

Ainda mais quando o que está por vir têm estreita relação com o que irá se ingerir, injetar, tragar. E, depois disso, assaltar, extorquir, ameaçar. E matar. E, amanhã, tudo de novo. Crimes denunciados e divulgados apenas com as iniciais. Gente jovem demais até para ser conhecida como bandido pelo nome.

É verdade que há muitos fatores para se considerar antes de se julgar um jovem que se envereda pelos meios da criminalidade. Não raro, a ausência da família,  o preconceito e a fome moldam toda uma história na qual a própria vida é a única escola da qual não se pode fugir. 

Fato também é que nem todos compartilham da mesma desgraça para justificar a escolha pelo que há de pior. Há os que escolhem, pela ingenuidade ou  imprudência própria da idade, o pior lado desta fase da vida que não volta mais. E não há  posição social ou qualidade de ensino  que os impeçam disso.    

Como que em uma vala comum, jovens criminosos, ricos e pobres, se nivelam (por baixo) e produzem o que há de pior - e, por consequências, as notícias. Os números divulgados hoje pelo BOM DIA estão aí para mostrar até que ponto vai a influência da droga nesta triste estatística juvenil.
   

A mudança deste quadro passa pela Educação - por mais que isso seja um clichê, não deixa de ser verdadeiro. Antes de se pensar em livrar o jovem do crime, é necessário retirar dele tudo que representa a criminalidade - os vícios, as armas, as grades.

Terceirizar a responsabilidade apenas ao governo não adianta. Toda a sociedade precisa abraçar o compromisso de resgatar aqueles que, agora, deveriam estar preocupados tão somente em construir - e não o contrário.

Bauru também precisa demonstrar a sua parcela de contribuição no apoio institucional ou voluntário àqueles que, pelo menos agora, precisam de uma referência qualquer que sejam as que acumulam anos de crescimento e conhecimento e não os de condenação. 



Fonte: http://www.diariosp.com.br/blog/detalhe/11227/Juventude+e+criminalidade



Comentário:

Está ficando cada vez mais difícil controlar a criminalidade em nosso país, principalmente quando se tem muitos jovens envolvidos nessa situação.



Postado por Amanda Letícia.



quarta-feira, 20 de março de 2013

Tráfico de drogas lidera condenação de adolescentes - RJ

De 2001 a 2004, o tráfico de drogas foi o crime mais comum praticado por menores do Rio de Janeiro. É o que mostram as estatísticas disponíveis da 2ª Vara de Infância e Adolescência do Rio de Janeiro.

Nesse intervalo, 4.472 crianças e adolescentes foram condenados por tráfico, menores de 18 anos recebem medidas socioeducativas, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente. É um número superior ao de condenações por furto, segundo mais comum no mesmo período, com 4.239 registros.

As condenações por tráfico superam também as por roubo, quando comparado o período de 2001 a 2003 (em 2004, o registro de 78 roubos é muito baixo e está provavelmente subestimado, segundo a 2ª Vara da Infância e Adolescência). Foram 3.593 casos de tráfico nos três anos, antes o número era de 2.881 roubos.

O ano que registrou maior número de condenações por tráfico foi o de 2002, com 1.378 casos. Nos dois anos seguintes, houve queda e, em 2004, o ano terminou com 879 condenações.



Comentário: O trafico hoje é uma saída para os adolescentes de classes mais baixa, a falta de recursos financeiros e a grande "porta" que o trafico apresenta leva muitos a se envolverem. Conseqüências são claras para quem se envolve com o crime, como podemos ver hoje o trafico de drogas é o maior causador de condenação entre adolescentes.

Preguiça

A preguiça pode ser interpretada também como aversão ao trabalho negligência, indolência, mandriice, morosidade, lentidão, pachorra, moleza, dentre outros.

O preguiçoso, conforme o senso comum, é aquele indivíduo avesso a atividades que mobilizem esforço físico ou mental. De modo que lhe é conveniente direcionar a sua vida a fins que não envolvam maiores esforços.

A preguiça é algo que pode ser combatido e pode ter motivações psicológicas ou fisiológicas.

O indivíduo pode não estar se adaptando ao meio em que vive, visto que a sociedade exige dele determinadas posturas e ações como trabalho, estudo, obrigações morais, obrigações sociais, etc. Portanto, o que poderia determinar o seu sucesso ou não é a capacidade de conciliar as suas necessidades com as demandas do meio em que está.

Não há definições médicas ou psiquiátricas que classifiquem a preguiça como patologia. Os momentos de ócio são muito indicados para a manutenção da saúde mental. É importante ressaltar, todavia, que a preguiça é sintoma de algumas patologias como a Narcolepsia, que é o excesso de sonolência, a Depressão, cujos sintomas incluem passividade e falta de motivação, ou, ainda, síndromes ligadas ao cansaço, como a Síndrome da Fadiga Crônica. Nesse sentido, é importante estar atento à relação que é estabelecida com a preguiça. Resumindo e respondendo: nem todo preguiçoso está doente, mas algumas pessoas, quando doentes, apresentam preguiça entre seus sintomas.



Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=1565

Comentário:Como a preguiça não é considerada uma patologia, não se pode falar em cura. A falta de disposição pode estar ligada a falta de um sentido maior nas motivações. Às vezes é melhor o sorriso de uma pessoa do que um grande valor financeiro, por exemplo.

Enfim, para superar a preguiça é necessária uma análise profunda sobre a própria vida, o pensamento e as motivações. Se sentir útil para si e para os demais, exige coragem e muita força de vontade.

ALCOOLISMO NA ADOLESCÊNCIA

Alcoolismo nunca foi problema exclusivo dos adultos. Pode também acometer os adolescentes. Hoje, no Brasil, causa grande preocupação o fato de os jovens começarem a beber cada vez mais cedo e as meninas, a beber tanto ou mais que os meninos. Pior, ainda, é que certamente parte deles conviverá com a dependência do álcool no futuro.
Para essa reviravolta em relação ao uso de álcool entre os adolescentes, que ocorreu bruscamente de uma geração para outra, concorreram diversos fatores de risco. O primeiro é que o consumo de bebida alcoólica é aceito e até estimulado pela sociedade. Pais que entram em pânico quando descobrem que o filho ou a filha fumou maconha ou tomou um comprimido de ecstasy numa festa, acham normal que eles bebam porque, afinal, todos bebem.
Sem desprezar os fatores genéticos e emocionais que influem no consumo da bebida – o álcool reduz o nível de ansiedade e algumas pessoas estão mais propensas a desenvolver alcoolismo –, a pressão do grupo de amigos, o sentimento de onipotência próprio da juventude, o custo baixo da bebida, a falta de controle na oferta e consumo dos produtos que contêm álcool, a ausência de limites sociais colaboram para que o primeiro contato com a bebida ocorra cada vez mais cedo.
Não é raro o problema começar em casa, com a hesitação paterna na hora de permitir ou não que o adolescente faça uso do álcool ou com o mau exemplo que alguns pais dão vangloriando-se de serem capazes de beber uma garrafa de uísque ou dez cervejas num final de semana.
Não se pode esquecer de que, em qualquer quantidade, o álcool é uma substância tóxica e que o metabolismo das pessoas mais jovens faz com que seus efeitos sejam potencializados. Não se pode esquecer também de que ele é responsável pelo aumento do número de acidentes e atos de violência, muitos deles fatais, a que se expõem os usuários.
Proibir apenas que os adolescentes bebam não adianta. É preciso conversar com eles, expor-lhes a preocupação com sua saúde e segurança e deixar claro que não há acordo possível quanto ao uso e abuso do álcool, dentro ou fora de casa.
EFEITOS METABÓLICOS
Drauzio – Qual é a diferença dos efeitos metabólicos do álcool no corpo dos meninos e das meninas adolescentes?
Ronaldo Laranjeira – A grande diferença é que a mulher tem um padrão enzimático de absorção do álcool mais efetivo e rápido, porque possui relativamente mais gordura e menos água no organismo. Se compararmos uma menina e um menino, com mesma estatura e peso, que tenham ingerido quantidade igual de álcool, veremos que a concentração alcoólica é maior no sangue da menina. Sendo assim, o dano biológico que o álcool produz nela é mais devastador.
Daí, nossa preocupação com essa mudança substancial no padrão de consumo do álcool na adolescência. Estudos considerando a população adulta do Brasil mostram que 50% das mulheres e 30% dos homens não bebem nada. Entre os adolescentes, essa diferença desapareceu em apenas uma geração. Independentemente do sexo, 25% dos adolescentes bebem em quantidades perigosas do ponto de vista biológico. As meninas que estão começando a beber precocemente grandes volumes, com certeza, irão apresentar no futuro mais danos biológicos do que suas mães e seus colegas meninos.
INCENTIVO AO CONSUMO
Drauzio – Ao que você atribui a tendência ao alcoolismo ter-se tornado mais acentuada na adolescência e a das meninas beberem mais do que suas mães?
Maurício de S. Lima – A propaganda dirigida ao público jovem é mais intensa hoje e existem produtos desenvolvidos especialmente para essa faixa etária. Um exemplo são as sodas alcoólicas que, apesar de aparentemente fraquinhas, contêm teor alcoólico muito mais elevado do que a cerveja.
Por outro lado – e outro motivo de grande preocupação –, é alguns pais permitirem que os filhos bebam porque não vêem problema na bebida. A justificativa é que, afinal, todos os adolescentes bebem. Por isso, aceitam como normal o fato de os filhos começarem a consumir álcool cada vez mais cedo. Hoje, é comum os adolescentes se reunirem na casa de um deles para o “esquenta”, ou seja, para beber alguma coisa e chegar meio alcoolizados à festa. Se não for assim, parece que a festa não tem graça.
Ronaldo Laranjeira – É importante destacar essa ideia de que, no Brasil, muitos pais acham normal os garotos de 14 anos beberem grandes volumes. Isso não acontece em países como os Estados Unidos, por exemplo, onde 21 anos é a idade mínima que a pessoa precisa ter para comprar bebida alcoólica, porque se chegou à conclusão de que o consumo precoce de álcool, além de aumentar o risco de acidentes, facilita o uso de outras drogas.
E lá a lei não ficou só no papel. Seu cumprimento passou a ser rigorosamente acompanhado por fiscais que controlam a venda de bebida para menores. Nos últimos 20 anos, graças a essa fiscalização efetiva, caiu muito o número de acidentes relacionados com o “beber e dirigir” naquele país.
CONTROLE DO CONSUMO
Drauzio – No Brasil, não existe nenhum tipo de controle. Moro no centro de São Paulo, bem perto de um grande colégio, na frente do qual funciona um supermercado. Frequentemente de manhã, quando saio de casa, vejo um grupo de alunos do segundo grau, portanto entre 14 e 17 anos, tomando cerveja na porta do supermercado. É óbvio que conseguiram comprar cerveja apesar da pouca idade.
Ronaldo Laranjeira – Uma pesquisa realizada por nossa equipe em Diadema e Paulínia, duas cidades paulistas, mostrou que os entrevistadores adolescentes conseguiram comprar bebida alcoólica em 95% dos estabelecimentos visitados (mundialmente, a taxa aceitável é de 10%), o que denota total descontrole da situação.
Na verdade, vivemos num mercado descontrolado, estrategicamente favorecido pela indústria do álcool. No Brasil, há um milhão de pontos de venda de álcool, um para cada 180 mil habitantes, a propaganda é bastante intensa, o preço é baixo e prevalece a falta de controle sobre a comercialização da bebida para menores de idade.
Drauzio – O custo da bebida alcoólica também tem papel importante no alcoolismo.
Ronaldo Laranjeira – Sem dúvida, o preço baixo é um dos fatores que facilitam o consumo de álcool pelos adolescentes. Nas reuniões da Organização Mundial de Saúde, quando se fala que, no Brasil, um litro de pinga custa meio dólar e a latinha de cerveja, menos do que a de coca-cola, ninguém acredita. Outro fator de risco importante é a ausência de controles sociais que ajudem as pessoas a beber menos ou a retardar o começo do beber regular que, no nosso país, ocorre em torno dos 14 anos.
Maurício de S. Lima – Já que estamos falando em controles sociais, é fundamental destacar que eles devem começar em casa. Muitos pais dão mau exemplo, quando se vangloriam de que secaram uma garrafa de uísque ou não sei quantas latinhas de cerveja no fim de semana. Os filhos chegam à adolescência ouvindo isso de uma pessoa que lhesw serve de referência, o que de certa forma acaba incentivando-os a consumir álcool.
Sempre vale a pena repetir também que, se a bebida alcoólica traz prejuízos para o adulto, prejudica muito mais o corpo ainda em formação do adolescente. A época do estirão puberal, por exemplo, é extremamente contra-indicada para o contato com o álcool, uma substância tóxica que se distribui por todos os órgãos do organismo.
Drauzio – Você poderia explicar o que é o estirão puberal?
Maurício de S. Lima – É a famosa espichada que ocorre na adolescência. A criança cresce num determinado ritmo, que é acelerado quando chega a puberdade. Nessa fase de crescimento rápido, o contato com o álcool é muito prejudicial para o organismo. Isso para não falar no aumento do número de acidentes que seu consumo provoca nessa e em qualquer outra faixa de idade.
Drauzio – Na verdade, o álcool é tóxico em qualquer dose.
Ronaldo Laranjeira – É tóxico em qualquer dose; a diferença está só na intensidade dos efeitos tóxicos. Doses mais baixas têm menos toxicidade do que as mais altas, o que não quer dizer que, consumido em pequenas quantidades, o álcool deixe de trazer danos biológicos para as mulheres grávidas e para os adolescentes, por exemplo. Traz, sim, embora a propaganda se encarregue de fazer as pessoas se esquecerem do componente tóxico do álcool, principalmente durante o crescimento, quando não só o corpo, mas também o cérebro se desenvolve numa velocidade espantosa.
No Brasil, a maioria dos adolescentes ainda não bebe, mas os que bebem, bebem muito e com picos de consumo. Embora pouco se fale, esse padrão de consumo – a pessoa não bebe nada durante a semana, mas no fim de semana bebe cinco vodcas ou dez cervejas -, do ponto de vista biológico, é muito danoso para o organismo.
Maurício de S. Lima – É bom pensar que para conseguir beber cinco vodcas ou dez cervejas num dia, antes o adolescente começou por uma bebida que eles chamam de “light”, mas que nada tem de “light”, em casa ou numa festa.
A questão é que, atualmente, festa de adolescentes sem bebida alcoólica parece que não tem graça. Já vi muitos deles insistindo – “Pai, se na minha festa não tiver alguma coisa para beber, meus amigos não vão”, isso aos 13 anos e não aos 17, 18 anos. Conheço um pai que acabou cedendo e permitiu que servissem uma bebida fraquinha na festa do filho. Mesmo assim, um dos convidados exagerou na dose e passou mal. No dia seguinte, o pai desse garoto foi reclamar na escola da irresponsabilidade do outro que tinha oferecido bebida para quem não estava acostumado e não sabia qual era o momento de parar.
Drauzio – O que você acha que os pais devem fazer quando o adolescente insiste messe ponto?
Maurício de S. Lima — Não devem dar a festa com bebida alcoólica.
Ronaldo Laranjeira – Temos de acreditar nas leis e respeitá-las. No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente deixa claro que é proibido oferecer até os dezoito anos qualquer tipo de substância que aja no cérebro da criança. Então, os pais que, em sua casa ou numa festa, permitem servir bebida alcoólica para adolescentes estão infringindo a lei do país.
CONHECENDO LIMITES
Drauzio – O álcool é uma droga socialmente aceita. Como o pai pode ajudar o filho a conhecer seus limites?
Ronaldo Laranjeira – Em casa, em situações familiares bem definidas, mesmo o filho sendo menor, o pai pode ensiná-lo a beber. Aliás, isso foi sempre feito assim. Nas culturas mediterrâneas, as crianças aprendem a beber nas cerimônias de família, como parte de um ritual. No almoço de domingo, por exemplo. Entretanto, nesse contexto alimentar harmonioso, que inclui o vinho, a intoxicação alcoólica é condenada.
Muito diferente é o pai permitir que na festa do filho crianças de 13, 14 anos bebam com o objetivo de intoxicar-se. Porque querem bebidas destiladas para ter um “barato”, não são poucos os adolescentes desistem de participar das festas, quando o convidado principal – o álcool – não está presente,
Maurício de S. Lima – Muitos pais perguntam se o filho não ficará frustrado se não houver bebida alcoólica na sua festa. Se ficar, não tem importância. Frustração faz parte da vida. Eu mesmo fico frustrado todos os dias, às vezes, várias vezes no mesmo dia. Portanto, ótimo que o filho se sinta frustrado num ambiente em que o assunto pode ser ventilado e discutido. Essa é uma forma que ele tem de aprender a lidar com as frustrações que, sem dúvida alguma, terá de enfrentar em muitos outros momentos da vida. O problema é que a relação pais e filhos está mais difícil, porque os filhos estão se tornando cada vez mais exigentes e os pais, com mais dificuldade de dizer não.
Drauzio – Na verdade, os pais se sentem inseguros porque, se proibirem o filho de beber em casa, ele podem beber escondido na rua; se não deixarem que sirvam bebida na sua festa, ele beberá nas outras a que for convidado.
Ronaldo Laranjeira – Dentro de casa deve existir um padrão de comportamento baseado naquilo que os pais acreditam. Fora de casa, eles têm de buscar um tipo de ambiente que os filhos possam freqüentar e não devem tolerar que nesses locais haja descontrole no consumo de álcool.
Aliás, como cidadãos, os pais devem pressionar as autoridades para que medidas eficazes sejam tomadas nesse sentido. Foi o que aconteceu nos Estados Unidos e em outros países desenvolvidos e democráticos que criaram leis rígidas sobre o uso do álcool por adolescentes.
Na minha opinião, faz parte do processo democrático contar com uma sociedade preocupada em proteger seus membros, em especial os mais vulneráveis como são os dessa faixa de idade, uma vez que cada vez mais eles estão indo para longe de casa. Antes as famílias exerciam controle maior sobre os lugares que os filhos freqüentavam. Eles saiam, mas ficavam a dois quarteirões de distância. Agora, vão para o outro lado da cidade. A sociedade se sofisticou nas opções de lazer oferecidas aos adolescentes. Por isso, repito, é papel dos pais, como cidadãos, lutar por uma política de fiscalização nos ambientes que os filhos costumam frequentar.
Maurício de S. Lima – Os pais devem conversar com os filhos adolescentes e fazer a distinção entre duas condutas absolutamente diferentes: beber um cálice de vinho no contexto familiar, como parte de um ritual, e beber com o objetivo de ficar embriagado para a festa ter graça, por exemplo. Essa postura de diálogo em casa a respeito das preocupações paternas talvez seja a única coisa a fazer para que, na hora de tomar uma decisão diante da oferta de bebida alcoólica, os filhos pensem antes de agir e não ajam sem pensar.
Drauzio – Meu pai só tinha certezas. Eu nunca pude beber em casa antes dos 18 anos. Não se discutia, era proibido e pronto! Os pais de hoje têm muitas dúvidas quanto à melhor forma de educar os filhos. Como essa hesitação se reflete na vida dos adolescentes?
Maurício de S. Lima – Ela é péssima para os adolescentes. Eles se sentem mais seguros, quando os limites são colocados com clareza pelos pais. Podem até discordar, podem reclamar, o que normalmente acontece, mas depois refletem e acabam concluindo que foi bom terem sido alertados sobre determinadas situações de risco ou que foi bom o pai ter sido rígido exigindo respeito a certos princípios.
Atualmente, muitos pais chegam a consultar os filhos sobre o que acham conveniente fazer em determinadas situações, quando cabe a eles e não aos filhos a iniciativa de achar a melhor resposta para o problema.
No tempo de nossos pais ou avôs, bastava um olhar para os mais novos entenderem o que os mais velhos queriam. Hoje, ganhamos muito com a possibilidade do diálogo entre pais e filhos para chegarmos a um consenso. Entretanto, em assuntos como o do álcool, esse meio-termo não existe: os limites têm de ser colocados com firmeza. Na maioria dos casos, infelizmente, não é isso que os pais estão fazendo no momento.
Ronaldo Laranjeira – Sob esse ponto de vista, há dois parâmetros a considerar. O primeiro são os valores da família. Se os pais acham que o filho não deve ser iniciado no álcool antes dos dezoito anos ou que por motivos religiosos não deve beber, têm de deixar claro os limites impostos. O outro diz respeito à segurança. O adolescente precisa saber que beber fora de casa implica risco maior de sofrer vários tipos de acidentes e atos violentos. Há estudos categóricos provando isso. Portanto, mesmo abertos ao diálogo, em relação à segurança dos filhos não cabe discussão: os pais não devem autorizar que bebam fora de casa.
Maurício de S. Lima – Os pais não hesitam ao proibir que a criança pequena entre na cozinha quando há panelas sobre o fogão ou ande por locais perigosos. Da mesma forma que colocam telas na janela para evitar que caiam, precisam colocar “telas” emocionais para que o adolescente não se lance em situações perigosas, haja vista que os acidentes são a primeira causa externa de morte nessa faixa de idade, especialmente os acidentes relacionados com o consumo de álcool.
DEPENDÊNCIA
Drauzio – Normalmente, a dependência do álcool leva anos para estabelecer-se. Mesmo assim, é possível o adolescente tornar-se dependente?
Ronaldo Laranjeira – De fato, a dependência do álcool leva anos para estabelecer-se. Porém, um artigo publicado há pouco tempo no “Pediatrics” mostrou que  a exposição precoce à bebida alcoólica na adolescência aumenta muito a probabilidade de a pessoa tornar-se dependente.
Expor o cérebro em formação, principalmente no estirão da puberdade, à bebida alcoólica faz com que o jovem valorize o prazer químico do álcool e passe a usá-lo regularmente. Por isso, se comparada com a dos adultos que é de 11%, a prevalência do alcoolismo é baixa na adolescência, gira em torno de 2%, 3%. Mas, se levarmos em conta que os adolescentes estão começando a beber cada vez mais cedo, com certeza, as taxas de dependência do álcool vão subir muito nessa população de jovens que começou a beber cedo.
Drauzio – O que você chama de alcoolismo?
Ronaldo Laranjeira – Existem três padrões de consumo de bebida alcoólica. O padrão de baixo risco para os adultos é beber um ou dois copos de vinho, ou o equivalente em teor alcoólico, por dia. A maioria das pessoas tolera esse nível de toxicidade do álcool e não paga um preço biológico alto. Há quem diga até que esse padrão de consumo tem efeitos positivos.
Se beber mais do que isso, porém, estará fazendo uso nocivo do álcool, embora ainda possa não ser dependente. A dependência se caracteriza pelo uso regular de álcool em grandes volumes. Esse procedimento indica que a pessoa já se tornou tolerante e não bebe mais pelos efeitos agradáveis que a bebida possa provocar. Bebe porque precisa. Se não o fizer, fica irritada. Quem se vangloria de beber cinco doses de vodcas, de uísque ou dez latinhas de cerveja sem ficar bêbado já demonstra sinais de dependência porque pode expor o organismo a grandes volumes sem alterar o comportamento.
FATORES DE RISCO
Drauzio – Existem fatores de risco para o alcoolismo na adolescência?
Mauricio de S. Lima – Existem, sim, para o alcoolismo e para a dependência de qualquer outra droga. Existem até características que são geneticamente transmitidas, mas nem todos os que as possuem se tornam dependentes. Como Dr. Ronaldo falou, há pessoas que bebem e param sem criar dependência. A grande questão, porém, é que é impossível saber quem irá tornar-se dependente no futuro. Ninguém pode correr esse risco com os adolescentes, sobretudo porque nessa fase da vida, eles são tomados por um falso sentimento de onipotência: acham que tudo podem e que, portanto, pararão de beber quando quiserem. Outro fator que pesa muito é pertencer a uma turma em que todos bebem.
É importante destacar, ainda, que alguns adolescentes estão mais propensos a desenvolver esse tipo de comportamento. Vão a festas porque tem bebida e não por qualquer outro prazer que ela possa proporcionar.
Talvez, daqui a alguns anos, consigamos mapear essa tendência e alertar o jovem para que não entre em contato com determinadas substâncias porque, geneticamente, a probabilidade de tornar-se dependente é grande. Como não dominamos esse conhecimento ainda, a questão do álcool na adolescência deve ser tratada com muita cautela.
Drauzio – O adolescente que bebe está mais propenso a usar outras drogas?
Ronaldo Laranjeira – Disso ninguém tem dúvida. Uma das evidências mais consistentes na literatura médica é que o uso de álcool ou de cigarro antes dos 16, 17 anos aumenta muito o risco de experimentar maconha e, depois, partir para outras drogas.

FONTE: Drauziovarella.com.br

terça-feira, 19 de março de 2013

CONSEQUÊNCIAS DO BULLYING


Se não forem desencorajados, os alunos causadores de "bullying" poderão manter esse comportamento ao longo de toda a sua vida, seja em ambiente doméstico ou profissional, tornando-se indivíduos anti-sociais, violentos e, por vezes, criminosos.

Os alunos vítimas de "bullying" podem reagir de formas diferentes, consoante a sua personalidade e os seus relacionamentos familiares e sociais. Alguns, poderão não superar os traumas sofridos na escola e crescer com sentimentos negativos em relação a si próprios. Em idade adulta, poderão sentir dificuldades de relacionamento e até acabar por adaptar um comportamento agressivo sobre alguém que considerem mais frágil. Alguns casos extremos podem, inclusivamente, conduzir ao suicídio.



Como enfrentar o problema?


-->às crianças/jovens alvos de "bullying": aconselhe-as a ignorar as alcunhas e as intimidações morais, a cultivar amizades com colegas não agressivos, a evitar, os locais de risco na escola e a apresentar queixa aos professores, sempre que necessário. Se possível, fale com o Conselho Executivo da Escola ou com um professor que lhe pareça mais sensível ao problema e que possa acompanhar a situação, por exemplo: o Diretor de Turma.


-->às crianças/jovens autores de "bullying": evite os castigos e as punições físicas, que só desencadearão mais violência' Aconselhe-os a controlar a sua irritabilidade e a ocupar os tempos livres com atividades lúdicas de que gostem (desporto, jogos, música). Explique-lhes, insistentemente e ao longo do tempo, que a amizade com pessoas de diferentes personalidades pode trazer benefícios e aprendizagens úteis.

-->às crianças/jovens testemunhas de atos de "bullying": encoraje--as a intervir em defesa da vítima, fazendo queixa a um professor e não sendo conivente para com o agressor, de modo a tentar desencorajá-lo.


Fonte: http://km-stressnet.blogspot.com.br/2007/11/bullying-violncia-nas-escolas.html



Comentário:

As conseqüências causadas pelo bullying são bem graves, acaba que dura para sempre tanto na vida do agressor, quanto na vida da vítima por esse motivo Identificar e tratar este problema em tempo útil, envolvendo os alunos agressores, alunos agredidos, testemunhas, professores e pais ou encarregados de educação, é, portanto, essencial como forma de prevenção e redução de casos deste flagelo social.



Postado por Amanda Letícia.