Uma das maiores preocupações
sociais e econômicas mundiais é o crescimento da população. No Brasil a
situação não é diferente. Ainda que possamos observar que as taxas de
natalidade caíram, a faixa etária que apresenta aumento de fecundidade é a das
adolescentes. E o motivo infelizmente não é a falta de informação.
O conhecimento e o acesso a
métodos contraceptivos estão a nossa disposição. Existem, porém, outros fatores
que, agindo em conjunto ou isoladamente, alimentam esse problema. As condições
precárias de educação, por exemplo, fazem com que as jovens se desinteressem
pela carreira profissional, e passem a dedicar seu tempo de forma desregrada.
Nos núcleos de baixa renda há altos índices de gravidez precoce, pois as
dificuldades, a exclusão, a marginalização, são fatos que podem causar certa
debilidade em conceitos como constituir família no momento certo, ou esperar
para que se criem condições financeiras, ou mesmo maturidade suficiente para
educar uma criança. E não só nas áreas mais pobres, mas nas classes média e
alta isso também ocorre, e nessa situação o motivo não seria financeiro, mas
sim negligência e falta de responsabilidade.
Ocorre também a
desvalorização da idéia do que seja a geração de uma vida, pelo fato de muitos
recorrerem a técnicas de aborto. O que deveria ser uma medida indicada apenas
para casos de emergência transformou-se em simples procedimento de desencargo,
como se fosse algo corriqueiro como consumir pílulas ou usar camisinha. A
proposta de regularização do aborto é apenas um paliativo para o problema
real.
Programas de controle de fecundidade para adolescentes e campanhas de
conscientização, de educação, e de inclusão no mercado de trabalho, devem ser
incentivados. E o auxílio adequado para situações extremas, como
estupro ou casos de gravidezes de alto risco, também devem ser fornecidos, para
que não haja espaço para o funcionamento de estabelecimentos clandestinos.
Comentário:
Infelizmente a irresponsabilidade dos jovens
vem crescendo bastante, e está ficando cada vez mais difícil controlar. Isso
vem causando muitas consequências, como por exemplo, a gravidez precoce que vem
atrapalhando a vida de muita gente, principalmente adolescentes.
Postado por Amanda Letícia
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