quarta-feira, 15 de maio de 2013

O Jovem Atual

Nos dias atuais as pessoas estão lendo cada vez menos. Quando se fala em leitura, a referência não é apenas o livro em si e sim as mais diversas formas nas quais ela se apresenta.

A juventude anda cada vez mais preguiçosa e alienada. Essa alienação pode vir da televisão, onde a mídia expressa as informações e acontecimentos de acordo com aquilo que lhe é conveniente e também da internet, onde os jovens ficam limitados a determinados jogos ou sites de entretenimento e bate-papos. Podemos falar da tecnologia em geral, não só focando a internet, mas envolvendo tudo aquilo que distrai.
Mas também não podemos descartar o papel que a família pode exercer diante do incentivo à leitura. Os pais deveriam diminuir aos poucos do dia-a-dia das crianças, a televisão, os vídeo games, a internet e os aparelhos celulares e as incentivarem desde cedo para a literatura, o que pode ser muito prazeroso se inserida de forma sedutora na vida das mesmas. Mas a questão é que a própria família, antigamente base e referência na vida do ser humano, está cada vez mais desestruturada.

São muitos pais e mães ocupados com o trabalho ou com eles mesmos que se esquecem de dar assistência aos seus filhos pequenos. Simplesmente a maioria os abandona com uma babá, os insere precocemente na vida tecnológica, dando a eles um celular da última geração, um computador onde se pode usar sem limites, games e etc. Desse modo, as crianças tornam-se adolescentes viciados e limitados, sem interesse nenhum em expandir seu conhecimento, em compreender o mundo ao seu redor. Os jovens crescem sem opiniões formadas, sem nenhuma consciência crítica e por isso são cada vez menos ativos e mais alienados. 

E o que podemos esperar do futuro, se a sociedade daqui pra frente será formada justamente por esses jovens? Certamente teremos adultos conformados ou até inconformados, mas tão passivos e incapazes de irem à luta por seus desejos ou direitos, que se aniquilarão. É claro que não podemos generalizar, afinal, há uma parcela de pessoas que sempre farão a diferença, mas torna-se lamentável que a maioria não se adéque a tal. Se as pessoas soubessem o quanto é maravilhoso ler, se informar, ser um cidadão consciente desde o início da vida, se dedicariam muito mais à leitura. Se soubessem do seu poder e o quanto ela é capaz de abrir e nos mostrar horizontes, talvez a cultivassem sempre e a incluíssem na rotina. 

E eu como jovem consciente e esperançosa, não deixo de acreditar que algum dia toda essa situação se transformará e por isso, faço a minha parte, incentivando as pessoas ao meu redor a lerem mais e descobrirem o quanto é fantástico o mundo literário e claro, lendo muito! E você, não mergulha também nessa aventura por quê? Eu te garanto que uma vez lá dentro, você jamais terá vontade de abandonar esse prazer magnífico que se chama LER.

Fonte: http://avozonline.blogspot.com.br/2011/05/o-jovem-atual-ativo-ou-alienado.html


Comentário:

Nada justifica, entretanto, que, por conta do que foi exposto, o jovem passe dos limites de uma convivência sadia para agressões graves. O que é compreensível e aceitável é surgirem atitudes de irritabilidade, mutismo, depressão leve, impaciência, espírito de contradição, teimosia, resistência passiva etc., nunca violência e desrespeito. É muito bom quando os pais compreendem o que o adolescente está passando e deixam passar, sem revidar, algumas das atitudes citadas, não levando tudo a ferro e fogo, a fim de favorecer a independência do filho.


Postado por Amanda Letícia.



quarta-feira, 8 de maio de 2013

Geração de oportunidades perdidas

A empregabilidade dos jovens em todo o mundo está muito comprometida. O sinal de alerta foi dado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) ao divulgar, em meados do ano passado, o número recorde de quase 81 milhões de desempregados com idades entre 15 e 24 anos – umas contingentes duas vezes superiores à população total da Argentina.
A novidade, entretanto, é que a situação dos países desenvolvidos está muito mais complicada do que a de nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento. Enquanto o índice de jovens desempregados dos primeiros aumentou 34,1% entre 2008 e 2009, na América Latina o índice cresceu 11,4%.
A gravidade da crise levou a OIT a prever o surgimento de “uma geração perdida, constituída de jovens que abandonaram o mercado de trabalho e perderam as esperanças de poder trabalhar e ganhar a vida decentemente”, conforme atesta relatório divulgado em 2010.
Entretanto, apesar do aparente clima de estabilidade abaixo do da linha do equador, no Brasil os jovens continuam a liderar o ranking de pessoas com maior dificuldade de entrar no mercado de trabalho. Uma das razões – que não é nova, pois foi detectada há décadas – é a falta de integração entre o mundo acadêmico e o mundo do trabalho.
Esse descolamento gera um cenário pernicioso que impede o pleno aproveitamento da expansão do mercado de trabalho: cresce aos milhares a oferta de vagas, mas elas permanecem em aberto diante a crônica carência de profissionais capacitados para enfrentar os desafios da economia moderna.
O tamanho do problema? Pesquisa realizada pela consultoria PricewaterhouseCoopers revelou que 63% dos presidentes de empresas no Brasil temem um apagão de mão de obra. Portanto, mais do que nunca, o País precisa institucionalizar práticas de inclusão profissional de jovens, com destaque para o estágio de estudantes, e empenhar-se com mais vigor para fazer valer leis como as da aprendizagem e as das cotas de pessoas com deficiência.
Outra vertente da solução é o estímulo ao ensino profissionalizante – solução já ensaiada pelo Brasil e que está sendo colocada em prática pela China, interessada em manter seus espetaculares índices de crescimento da produção. No Brasil, a necessidade de ação é premente e o preço da omissão será a concretização das previsões da OIT: uma geração de oportunidades perdidas.
Comentário:
Infelizmente para os jovens de hoje as oportunidades de empregos estão cada vez mais raras com professores mal remunerados e desmotivados profissionalmente , e muitos jovens sem falta de interesse. Vivemos em um mundo cada vez mais globalizado e a tendência é a modernidade avançar cada vez mais, por esse motivo nossos governantes deveriam investir pesado na educação ,oferecendo cursos de capacitação profissional em areas que o mercado de trabalho está buscando mão de obra e não acha.

Postado por Amanda Letícia


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Educação Profissional da Juventude na Crise do Emprego


Na sociedade contemporânea, a lógica societal do capitalismo tardio gerou uma nova sociabilidade que desemprega e precariza milhões de pessoas de todas as faixas etárias, e o desemprego tornou-se um risco de desagregação social que afeta a juventude na faixa etária entre 15 e 24 anos. A crise da identidade mediada pelo trabalho também atinge a educação que, ao adotar as competências individuais e a noção de empregabilidade como possibilidade de inserção profissional perde a sua finalidade integradora. O setor produtivo demanda um perfil de formação integral: técnica e científica e desafia a dualidade estrutural propedêutica e tecnicista/assistencialista do ensino médio. Essa questão preocupa a comunidade acadêmica ligada à pesquisa da educação e do trabalho.

A questão central da tese foi identificar como os atores sociais envolvidos com a escola técnica se movimentam diante do desemprego juvenil. O eixo conceitual da pesquisa estruturou-se na centralidade do trabalho como práxis social intersubjetiva (Lukács). Na teoria da ação comunicativa (Habermas), buscaram-se os elementos teórico-metodológicos para uma visibilidade de indicadores de participação. A interação entre a escola e o setor produtivo foi vista pela abordagem da formação integral, com fundamentos científico-tecnológicos e histórico-sociais (Ciavatta, Frigotto, Kuenzer) complementada pela heterogeneidade institucional (Gibbons) e intersubjetividade da ciência (Latour). A ambigüidade da noção de competências foi vista pelo pragmatismo que subordina o conhecimento à utilidade (Ramos, Ropé & Tanguy) e pela contextualização (Lopes) como meio de implementação do discurso oficial na prática escolar. A noção de currículo como prática social (Popkewitz) e como regulação (Lopes & Boaventura Santos) foi tomada para analisar como se estrutura a subjetividade por meio do currículo.

Conclui-se que a participação dos atores sociais é desigual. Uma das respostas dadas pela escola técnica ao desemprego juvenil é o desenvolvimento de uma ruptura conceitual da subjetividade na formação do aluno, via currículo, por meio da mudança do conceito de empregado para o de empreendedor. Os interesses dos atores sociais convergem para o aumento da oferta de estágios e emprego. Verificou-se que 89% dos alunos da amostra estão sem estágio. Surpreende o otimismo dos jovens em relação ao futuro do trabalho, pois 72% acreditam que poderão sustentar a família com o fruto do seu trabalho.





Comentário:

A crise da identidade mediada pelo trabalho também atinge a educação que, ao adotar as competências individuais e a noção de empregabilidade como possibilidade de inserção profissional perde a sua finalidade integradora. A participação dos atores sociais realmente é desigual.



Postado por Amanda Letícia.



quarta-feira, 24 de abril de 2013

O Jovem do século XXI



                   Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/redacoes/2738986



Comentário: 

É fundamental o apoio dos pais e educadores, para que juntos possam alertar e reeducar os jovens.



Postado por Amanda Letícia.




quarta-feira, 17 de abril de 2013

Desigualdade social entre os Jovens

De um lado, jovens brancos, bem vestidos, com um bom nível de escolaridade e trabalhando com carteira assinada. De outro, jovens negros, maltrapilhos, analfabetos e trabalhando na informalidade para comprar comida. O quadro de extrema desigualdade citado no exemplo acima, tão comum no Brasil, está entre as principais causas da violência entre jovens, segundo um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea).

A desigualdade social está entre as maiores causas da violência entre jovens no Brasil. Ela é o grande contexto, o pano de fundo, onde vive a população mais atingida por esse problema: as pessoas entre 15 e 24 anos”, afirma Luseni Aquino no artigo “Desigualdade social, violência e jovens no Brasil”, produzido em parceria com a pesquisadora Enid Rocha.

Um dos fatores que evidenciam a desigualdade social e expõem a população jovem à violência é a condição de extrema pobreza que atinge 12,2% dos 34 milhões de jovens brasileiros, membros de famílias com renda per capita de até ¼ do salário mínimo, afirma a pesquisa.

No total, são 4,2 milhões de jovens extremamente pobres. Destes, 67% não concluíram o ensino fundamental e 30,2% não trabalham e não estudam. O estudo também revela que os jovens afro descendentes são os mais excluídos, já que 73% dos jovens analfabetos são negros e 71% dos extremamente pobres que não trabalham e não estudam são afro descendentes.

 Apesar de ser um agravante das situações de violência, os números divulgados pela pesquisa mostram que a pobreza não é preponderante para o comportamento violento, mas sim a desigualdade social.




Comentário:

Quando você trata alguém com desigualdade, acaba se tornando um juiz tomado de perversos pensamentos. Você age extrema injustiça, buscando seus próprios interesses.
Como cristão você deve tratar a todos da mesma forma que gostaria de ser tratado. Seja no trabalho, escola, ao negociar, e em muitas outras situações.



Postado por Amanda Letícia.



quarta-feira, 10 de abril de 2013

INTERNET

Muito se discute sobre os eventuais benefícios ou malefícios às crianças e adolescentes decorrentes do uso da Internet. No Brasil, a preocupação justifica-se pelo número crescente de acesso destes jovens à rede mundial de computadores. Embora não se tenham dados estatísticos sobre o acesso desta camada da população brasileira, acredita-se que eles sejam responsáveis pela maioria dos acessos à rede mundial de computadores. Dados recentes demonstram que mais de 20 milhões de pessoas acessam diariamente a Internet com os mais variados interesses e necessidades, uma vez que ela acabou se tornando a intermediária de relações pessoais e comerciais.

Quando a Internet é utilizada para obter-se informação com vistas à pesquisa, estudos, conversas entre amigos, notadamente, concluir-se-ia que ela é um bem. Mas, ainda assim, teríamos que especular sobre a fonte de informação e com quem se relaciona esses jovens. Seria esta fonte segura? Seria esta fonte capaz de prover informações confiáveis para contribuir com o processo educacional? Seriam esses relacionamentos estabelecidos com pessoas confiáveis? Logicamente, estas preocupações demonstram a necessidade de julgamento não somente segundo juízos de valor, mas também segundo critérios objetivos que poderiam avaliá-las sob o ponto de vista científico dentro da área de interesse em questão, ou quando não, quem são as pessoas com as quais se relacionam os jovens ao navegar na rede. Disso decorre uma outra pergunta. Teriam as crianças e adolescente discernimento para julgá-las? Provavelmente, não. É sabido que nesta idade esses jovens ainda são carentes de educação para a vida, ou seja, dependem de orientação para guiarem-se no enfrentamento das próprias realidades ainda conflituosas em relação ao mundo que as rodeiam. Sem acompanhamento de adultos – pais ou responsáveis, educadores, etc – a Internet pode ser um mal.

Embora com relativo controle, estão presentes na Internet conteúdos indignos e dignos. A pornografia, a invasão de privacidade, blogs que incitam a violência e cultuam valores duvidosos, inclusive racismos, convivem com outros cujos propósitos ou são nobres, ou pelo menos se enquadram dentro dos limites da normalidade. Nos sites de relacionamento, os conteúdos são criados pelas próprias pessoas que se comunicam. Se elas são capazes de criar os seus próprios conteúdos e são partícipes de um diálogo comum é porque ali convergem suas necessidades e interesses. Mas, se estiverem ali pessoas adultas induzindo crianças e adolescentes a praticarem ações que as possam violentar, moral ou fisicamente, nada será detectado até que se consume o mal intentado, colocando-as como vítimas de pessoas inescrupulosas. As pessoas adultas, pais ou responsáveis, têm o dever moral de se colocarem próximas a esses jovens a fim de estabelecer limites e disciplina por meio do diálogo franco demonstrando as razões de suas preocupações com as potencialidades da Internet.


Estas preocupações não teriam razão de existir se não houvesse notícias de casos de ofensa às crianças e adolescentes. Mas, o que se vê e o que mais se ouve, são os impactos negativos pelo mau uso da rede, capaz de deturpar valores e viciar comportamentos com prejuízos à própria pessoa quando incapaz de discernir sobre o valor das ações e dos conteúdos presentes na Internet.

Na verdade, a Internet pode representar tanto um bem como também um mal. Existe um ditado popular que diz que a dose é a distância que separa o remédio do veneno. Esta analogia também é cabível para a Internet, especialmente em relação às crianças e aos adolescentes, onde a dose do uso da Internet deverá ser prescrita e ministrada por pais ou responsáveis.




Comentário:
Tem horas que a tecnologia ajuda e horas que ela atrapalha. Como tudo na vida é preciso equilíbrio para as coisas funcionarem de um modo saudável



Postado por Amanda Letícia.


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Mimados...


Os mimados são pessoas que controlam os outros ao se mostrarem indefesas, choramingando e agindo de forma imatura, só conseguem sobreviver quando tem pessoas nãos fortes à sua volta para satisfazer às suas necessidades. São egocêntricos e não tem compaixão, reclamam constantemente e não aceitam não como resposta. Embora tenham alguma semelhança com os controladores, já que exigem que as coisas sejam feitas do seu jeito, não costumam ficar violentos ou agressivos. Eles choram, lamentam-se, fazem bico, imploram ou ficam magoados. Usam a culpa deliberadamente para conseguir o que desejam. O que você faz hoje não é suficiente para amanhã, amanhã você terá de repetir e fazer a mesma coisa ou até mais do que fez ontem. Eles acreditam que nasceram para ter uma vida boa e que os outros devem que se sacrificar por eles. Os mimados só pensam naquilo que faz com que se sintam bem e não no direito dos outros.
Tendem a ser teatrais, são muito emocionais, querem atenção o tempo todo e costumam ser exigentes demais. Já outros são narcisistas, além das características dos teatrais tem um senso de grandiosidade, um desejo de ser admirado e visto com altamente especial e importante. Eles esperam reconhecimento por todas as suas habilidades especiais e seus grandes sucessos e ainda assim, raramente demonstram ter recebido esse reconhecimento. Os narcisistas são exploradores, tiram vantagem, não se importam e não tem sentimento pelos outros. Costuma ter inveja das outras pessoas e acreditam que elas tem inveja deles. É claro que se acham superiores, são arrogantes e vaidosos. Fechando os tipos temos o mimado dependente, geralmente tem muita dificuldade em tomar decisões e costumam precisar de conselhos e garantias dos outros para terem certeza de que suas decisões são seguras. Tem medo de assumir responsabilidades nas áreas mais importantes de suas vidas. Apreciam quando os outros assumem as responsabilidades por eles. Tem medo de perder a aprovação e o amor, não se sente confiante nem habilidoso, não se sente à vontade quando está sozinho porque existe a possibilidade de ter de cuidar de si mesmo.
Comentário: Sentir-se excessivamente mal e perturbado por causa dos problemas dos outros é neurótico. Nós nos importamos com as outras pessoas, sentimos por elas, mostramos compaixão e as defendemos. Essas pessoas são perturbadas e se você acha que vão fazer alguma coisa que possa machucá-la seriamente, chame um médico. Se não for tão grave, deixe que sofram com o próprio comportamento manipulador até que percebam que não vão conseguir nada com isso. Nunca se esqueça que recebemos o comportamento que toleramos.